No dia em que se assinala o Dia escolar da não violência e da Paz, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) reitera a grande importância de uma educação para a paz, que muitos professores procuram realizar nas suas escolas.
A criação deste dia teve como principal objetivo sensibilizar os governos, os pais, os educadores, os professores, os jovens e as populações em geral, para a necessidade de uma educação permanente pela não-violência e pela Paz.
A sua comemoração vai ao encontro do espírito do Preâmbulo da Constituição da UNESCO, que consagra a necessidade de educar para a solidariedade, para o respeito pelos outros, para a Paz, e que declara o seu «propósito de fazer avançar, através das relações educacionais, científicas e culturais entre os povos do mundo, os objetivos da paz internacional, e do bem-estar comum da Humanidade, para os quais foi estabelecida a Organização das Nações Unidas, e que são proclamados na sua Carta».
Os preocupantes desenvolvimentos no plano internacional, a realidade dramática com que estão confrontadas milhões de pessoas vítimas da guerra e o risco de um conflito de grandes e trágicas proporções, comprovam a necessidade e a emergência de pôr fim à confrontação e à corrida aos armamentos para que se possam abrir caminhos para o diálogo e para a solução política dos conflitos.
É premente educar e sensibilizar para a necessidade do respeito da soberania e dos direitos dos povos, nomeadamente do seu direito a viver em paz, do cumprimento dos princípios inscritos na Carta da ONU – cujo 80º aniversário se assinala este ano – e no direito internacional, com vista a assegurar a paz, o desarmamento, a segurança colectiva, a amizade, a cooperação entre os povos do mundo.
Volvidos 50 anos da Revolução do 25 de Abril, revolução da paz, da amizade e da solidariedade, cabe a todos nós – amantes e defensores da paz – exigir o respeito e cumprimento da Constituição nascida dessa Revolução, nomeadamente aos princípios a adotar por Portugal nas suas relações internacionais.
É neste âmbito que o CPPC, reafirmando o seu compromisso de trabalhar com todos aqueles que aspiram a um mundo melhor – nomeadamente através da educação para a Paz – se empenhará, convidando todos a fazê-lo também, na construção do IV Encontro pela Paz, com o lema «Pela Paz Todos Não Somos Demais! Cumprir a Constituição de Abril!», que terá lugar já no dia 31 de Maio, no Seixal.
A Direção Nacional do CPPC
30 de janeiro de 2025
De 25 de janeiro a 15 de fevereiro, decorre em Serpa, na Biblioteca Municipal a iniciativa Solidariedade com a Palestina, organizada pelo Município de Serpa em parceria com o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) e o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC).
O objetivo é informar e promover o debate e a consciencialização sobre os direitos do povo palestiniano, a paz no Médio Oriente e no Mundo, através de atividades culturais, educativas e artísticas. O programa destaca a exposição "A Questão Palestina: O Essencial", patente de 25 de janeiro a 15 de fevereiro, a exibição de filmes e debates para escolas, uma instalação mural sobre a Palestina por Xana Melão, uma oficina de arte conduzida por Andrew Smith e Cante para a PAZ, pelo grupo coral feminino “As ceifeiras de Pias”.
No dia 8 de fevereiro, às 16:00, realiza-se a Sessão Solidariedade com intervenções de Carlos Almeida do MPPM, José Baguinho do CPPC e a Vereadora Odete Borralho do Município de Serpa.
No próximo dia 11 de fevereiro realiza-se, na Casa do Alentejo, em Lisboa, às 18h, uma sessão sobre a situação na Venezuela.
A sessão contará com a participação da embaixadora da Venezuela em Portugal e com testemunhos de vários representantes de organizações que estiveram solidariamente presentes na tomada de posse do presidente Nicolás Maduro, no passado dia 10 de Janeiro, em Caracas.
Convidamos todos a participar!